Brokenídea


The current mood of criticomica at www.imood.com

Louise Gracielle.

Em 2010, milênios desde a última postagem no blog, com 22 anos. ;)

I've been stretching my
mouth to let those big words
come right out!


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.:: domingo, dezembro 24, 2006

And so this is Christmas...

Foto retirada do site Photo.Net


Últimos segundos para a virada do ano e pensamos: "caramba, mas já?!". Nós nunca nos damos conta de como o tempo escorre por entre os dedos até que chegam as decorações de Natal nas vitrines das lojas... Aí, além das compras, fazemos auto-análise, verificamos se cumprimos as metas determinadas na listinha do ano passado, vemos se dá pra fechar as contas direitinho, prometemos a nós mesmos mudar e tornar reais as metas que deixamos encostadas e as que vamos traçar em cima da hora.

Fim de ano já é tão corrido e nós corremos mais ainda por dentro, revirando tudo o que há além de nossos "rostinhos bonitos", procurando tapar os buracos deixados pelas tempestades e intempéries da vida.

Uma época em que uns 80% da população revitalizam sua própria esperança, sorriem mais, dizem mais "obrigado's"... Subitamente, demonstram mais a gentileza com que o Criador os fez. Deixam, assim, o peso do mundo sobre nossos pobres ombros mais leve!...

Que este sentimento doce que nos invade agora o espírito se aloje e tome lugar em nossos corações não só por alguns dias, mas por todo o ano de 2007! Cabe a nós saber cultivá-lo para termos este mundo mais tenro, mais risonho, mais gentil e mais bonito!



Feliz Natal a todos e um 2007 dos sonhos! Pé na tááábua!!!



"This year is gonna be incredible!
This year is gonna be the one!
All the planets are linin' up for me
This year I'm gonna have fun!
January, I'll learn to fly!
February, love's gonna find me...
March, April, May, I'll get carried away..."

(Chantal Kreviazuk)




PS.: Meu Deus, este blog foi largado às moscas, baratas e roedores! Que vergonha!

Saliva - Rest in Pieces.



.:: Por Louise Gracielle, às 2:01 PM.




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.:: sábado, abril 29, 2006

¿?

Olhando meu blog antigo, já devidamente excluído, encontrei uma animação que tanto gosto e decidi revê-la. Engraçado, sempre adorei a música, mas só hoje torci o nariz pra letra. Teria algo a ver com meu humor? Notem:

"I can see clearly now the rain is gone
I can see all obstacles in my way..."
(Jimmy Cliff)

Eu queria que isso fosse verdade! Queria ter uma vez na vida e outra na morte a oportunidade de enxergar previamente quando as coisas vão acontecer, quando um pedaço de mim irá contradizer o outro pedaço até haver uma briga memorável entre ambos, da qual eu inteira sairei mal, naquela "não sei se vou ou se fico" - e entre as conseqüências de ir ou ficar não existe muita diferença.

Enquanto isso, a gente senta e espera o bright sunshiney day...


PS.:
Meu blog deveria se chamar ioiô: vai e volta! Algumas vezes isso parece até boomerang: jogo pra não-sei-onde e espero não-sei-quanto pra ele retornar - se é que sou boa na coisa.


.:: Por Louise Gracielle, às 8:10 PM.




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.:: terça-feira, março 28, 2006

O Mundo Na Janela

Todos os dias, ao entardecer, passava por aquela casa e via sempre as janelas com suas partes abertas rigorosamente em mesma medida. A tão ínfima fresta que se formava atraía os olhares mais curiosos que por ali iam quase distraídos - o dela era um deles. Espiava a cena estática pelos átimos em que passava e, como disfarce e punição pela vergonha da indiscrição que cometera, voltava os olhos rapidamente ao chão.

Lá dentro, guardados pelo sigilo daquelas paredes, o mundo deles tinha rotação mais lenta, translação mais rápida, explosões constantes. Viviam em guerra subjetiva, não declarada e iminente. Já não se olhavam pelo temor das faíscas que por ventura lhes seriam atiradas pelo outro, mantinham o diálogo necessário à condução da vida, evitando ao máximo o contato instintivo. Sofriam sem sentir o sofrimento, tal era a forma como a ele estavam acostumados...

Quem passava lá fora mal poderia imaginar que os moradores daquele casebre eram como as partes daquela janela: tão próximos pelo amor mútuo que ainda nutriam secretamente, mas eternamente distantes pelos interstícios da incompreensão de seus próprios sentimentos...


PS.: Texto já antigo, publicado em outro site, mas muitas coisas parecem perdurar ou repetir... Semana que vem eu posto algo novo!
PPS.: Template feito pelo Ruy. Obrigada, filho! A-DO-REI!


Switchfoot - Learning to Breathe.
[Ê, vício!]


.:: Por Louise Gracielle, às 5:26 PM.




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.:: sábado, março 04, 2006

Blá Blá Blá


Engraçado como a gente fala, né? Fala com os amigos, talvez com a família, fala com estranhos e às vezes até com as paredes. Fala no silêncio, no vácuo, no escuro, fala baixo quando quer ser escutado e alto pra tentar acreditar no que está falando. A gente grita quando é grande o alvoroço. A gente fala até com os dedos quando está no trânsito e há um barbeiro maldito no caminho. A gente fala sozinha, a gente fala calada, a gente fala escrevendo. Fala lenta, rápida, ansiosa, brusca, rude, doce ou inadequadamente. Pelos buracos, pelos cotovelos, pelos olhares. Por gestos, caretas, ruídos, gemidos. Sobre o inferno e o céu, no inferno e no céu. A gente fala e não se cansa! Interrompe o falatório do outro e fala. Vê qualquer coisa, não resiste, e fala!

A gente fala tanto que nem percebe tantos mais falando com a gente. E o que era pra ser uma sintonia de falas, vira uma confusão deplorável! E quando a gente se cala e houve a dissonância de tantas falas diferentes simultâneas, a gente fala que os outros é que falam demais!!!

Mas aí a gente nunca mais se cala.

* * *

Metade dos problemas de cada um de nós se resolveria se aguçássemos o sentido de ouvir. Mais do que uma carência afetiva, vivemos a carência dos bons e velhos ouvidos. Infinitas serão nossas conversas superficiais, não porque sejamos superficiais ou não tenhamos intimidade uns com os outros, mas sim porque não encontramos ouvidos a postos para a paciente tarefa de nos ouvir.

Pois bem.

Prazer, você! Sou toda ouvidos!


"For millions of years mankind lived just like animals.
Then something happened which unleashed the power of our imagination:
We learned to talk..."

(Pink Floyd)

Pink Floyd - Keep Talking.


.:: Por Louise Gracielle, às 5:17 PM.




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.:: sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Metamorfoses

Foto tirada do Corbis.

Você vai mudar, mesmo que não seja esse o seu forte. E quando o fizer, dirá ter sido por livre e espontânea vontade, mas, no fundo, terá sido por livre e espontânea pressão: seu meio social lhe apontará sutil ou rudemente o quanto você "erra" e lhe ditará mudanças. Assim que tiver podado seus espinhos e se sentir bem consigo mesmo, no auge de sua inesperada (?) evolução, aquele mesmo meio afastá-lo-á, sob o pretexto de preferir você exatamente como era antes...

Pff, vai entender!....

Pain - Shut Your Mouth.


.:: Por Louise Gracielle, às 4:14 PM.




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.:: sábado, fevereiro 11, 2006

Dia D

Nesta semana, parte de nossas expectativas chegou ao fim. Algumas foram refutadas; outras, corroboradas. E não podia deixar isso passar em branco...

É complicado enfrentar um vestibular quando não temos a menor certeza do que somos hoje! Jovens sempre se questionam o que estão fazendo na Terra, acordam com a pergunta "quem sou eu?" deixando o silêncio da resposta tornar tudo assustador. E estes mesmos jovens são obrigados a optar por apenas um dentre tantos cursos completamente desconhecidos, a fim de dedicarem anos àquilo. Por não termos tamanha "visão de mundo" para uma escolha tão importante, qualquer vacilo de opção é perdoável - basta que tenhamos coragem (e auto-honestidade) para interromper o percurso e tentar outra tacada, outro vestibular. Ouvir essa palavra empaca um pouco nossa valentia, mas...vamos lá!...esse bicho não morde! O que morde de verdade é a atmosfera praticamente imposta ao exame: concorrência, concorrência, concorrência! O desejo da aprovação é intrínseco, mas devemos, sim, "exercitar" nossa (muitas vezes atrofiada) solidariedade e ajudar nossos amigos a serem aprovados também, não é mesmo?

Enfim, sexta-feira saiu o resultado da Universidade Federal de Juiz de Fora, da minha cidade, às 5 horas da matina. E desde que as classificações foram ao ar, transbordaram as emoções! As conquistas foram comemoradas com bastante sujeira - um trote agradabilíssimo no qual entraram alunos, pais e professores. Imprescindível apoio dos mestres e de nossas famílias no nosso desempenho foi devidamente recompensado com o "festejo coletivo". O brilho nos olhos era contagiante!

Aos calouros, meus parabéns!!! Àqueles que não conseguiram dessa vez, preparem-se: o destino lhes reserva algumas surpresas, acreditem!!! Força para todos, seja para se recompor e lutar novamente, seja para acompanhar o ritmo universitário! Vamos fazer este ano valer a pena? ;)

[Momento egoísta: é ainda difícil acreditar na palavrinha "aprovada" que apareceu debaixo do meu nome, mas aos poucos eu assimilo a idéia. Dá um nervosismo tentar imaginar como será a vida na universidade, descobrindo minhas afinidades (ou não) com a Medicina e fico aqui criando expectativas... Gostaria de deixar meu agradecimento sincero a meus amigos (a vibração de vocês aumentou minha freqüência), minha família (exemplo e principal combustível do meu esforço) e professores (atenciosos, conselheiros, amigos e dedicados mestres)!]


Foto da farra by Mamãe.


"...A emoção começa agora
Agora é brincar de viver
Não esquecer:
Ninguém é o centro do universo,
Assim é maior o prazer...
Eu quero ver feliz
Quem andar comigo.
Vem!"

(Maria Bethânia)


"Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Pra melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão..."

(Milton Nascimento)


Allison Moorer - Louise Is In The Blue Moon.



.:: Por Louise Gracielle, às 6:25 PM.




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.:: quinta-feira, janeiro 26, 2006

La Blua Cielo

  • Nonsense #1
É impressão minha ou há dias em que o céu parece mais próximo da terra? Quando eu tinha uns quarenta centímetros de altura a menos, pensava que para se chegar às nuvens bastava uma escada de 20m - bem proporcional pra quem pedia à mãe 5m de pano a fim de costurar roupas de Barbie ou suplicava ao pai que lhe construísse uma casa no quintal de 1m² (!). Também acreditava, é claro, que Jesus caminhasse sobre essas nuvens, junto aos nossos entes falecidos - uai, eles não vão pro céu?!

É justamente esta a minha sensação quando vejo o firmamento com tão escassas nuvens: é pequena a distância que nos separa do mais escuro tom de azul lá de cima. Em contrapartida, é só armar o toró e São Pedro começar a arrastar os móveis para eu mudar de idéia rapidinho! Aí eu acho que nada mais é tão bonito, tudo é um caos e, Jesus-toma-conta!, a vastidão é perigosamente vasta!!!

Há dias nos quais olhar para o céu faz parte de um "ritual de felicidade". Há outros em que não gosto de observá-lo por muito tempo: o mistério dele me suga como se voasse e estivesse prestes a despencar lá de cima. É difícil descrever, só dá pra adjetivar assim: deliciosamente incômoda sensação.

E, assim, já não sei se continuo olhando pra baixo e perco o espetáculo estelar ou se fico olhando pra cima e perco o rumo aqui embaixo...

"O céu vai tão longe está perto
O céu fica em cima do teto
O céu tem as quatro estações
Escurece de noite, amanhece com o sol
O céu serve a todos
O céu ninguém pode pegar
O céu cobre a terra e a lua
Entra dentro do quarto, rua do avião
Dentro do universo mora o céu
O céu pára-quedas e saltos
O céu vai do chão para o alto
O céu sem começo nem fim
Para sempre serei seu fã"

(Marisa Monte)


Damien Rice - The Blower's Daughter.


.:: Por Louise Gracielle, às 12:07 PM.




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